O presente artigo, resultado parcial de pesquisa em andamento, tece algumas observações sobre as diferentes maneiras de homens e mulheres se relacionarem com os recursos mágicos propiciados nas práticas religiosas afrobrasileiras. Fizemos uso de entrevistas com sacerdotes e sacerdotisas das religiões de matriz africana questionando sobre o atendimento religioso a partir do jogo de búzios, onde e quando na condição de adeptos\as ou fieis se colocam as questões que afligem na vida cotidiana. Pautamos o trabalho também por observações no atendimento cotidiano e em conversas sobre as dificuldades dos\as consulentes e fiéis, e analisamos a partir de uma perspectiva de gênero.