OBJETIVO: Descrever os achados de sessões de Brinquedo Terapêutico Dramático realizadas com adolescentes sobre o viver com diabetes. MÉTODO: Estudo de caso qualitativo, cuja coleta de dados ocorreu em um ambulatório de diabetes na cidade de São Paulo em três fases: consulta ao prontuário, entrevista semiestruturada com a família e sessão de Brinquedo Terapêutico Dramático. As sessões foram videogravadas e submetidas a seis etapas da análise de conteúdo de Braun e Clarke. RESULTADOS: Dois adolescentes (12 e 16 anos) com histórico de hipoglicemias e cetoacidose frequentes e suas mães participaram das sessões de BTD. A análise revelou quatro categorias: Brincando espontaneamente na presença da mãe; Satisfazendo os desejos por meio da brincadeira; Vivenciando o processo de adoecer; e Revelando como cuidamos do meu diabetes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A sessão de Brinquedo Terapêutico Dramático permitiu a catarse e pode ser utilizada para compreensão das necessidades dos adolescentes e criação de vínculo entre o jovem/enfermeira.