Compreensão (con)textual em mídias sociais digitais

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ISSN: 19822014
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 31/12/1974
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Compreensão (con)textual em mídias sociais digitais

Ano: 2016 | Volume: 41 | Número: 72
Autores: A. K. B. Demétrio, L. E. P. Alves, M. H. A. Costa
Autor Correspondente: A. K. B. Demétrio | [email protected]

Palavras-chave: linguagem, complexidade, autopoiese, leitura, emergência, incorporação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, abordamos a questão da leitura sob o ponto de vista da complexidade. Considerando com Beaugrande (1997) que o texto é um evento comunicativo cuja configuração envolve elementos de diferentes naturezas, incluindo os participantes da interação, entendemos que as abordagens tradicionais da leitura, mesmo as que se voltam para a interação, não amparam satisfatoriamente a compreensão do fenômeno. Com o intuito analisar de que modo aspectos que caracterizam a leitura como atividade complexa se manifestam na compreensão (con)textual em mídias sociais digitais, apoiamo-nos nos trabalhos de Pellanda (2005) e de Franco (2011) e tomamos por base a teoria autopoiética de Maturana e Varela (1995), bem como as noções de emergência e incorporação de Hanks (2008). Por meio da análise de dois exemplos de interação veiculados em ambiente virtual, observamos que a leitura desencadeia a autopoiese dos leitores enquanto sistemas vivos.



Resumo Inglês:

In this article, we address the reading issue from the point of view of complexity. Understanding, according to Beaugrande (1997), that the text is a communicative event whose configuration involves elements of different nature, including the participants of interaction, we think that traditional approaches to reading, even those which are focused on interaction, do not satisfactorily bolster comprehension of this phenomenon. In order to analyze how aspects that characterize reading as a complex activity show at (con)text comprehension in digital social media, we leaned on the articles by Pellanda (2005) and by Franco (2011) and we were supported by the autopoietic theory by Maturana and Varela (1995), as well as by the concepts of emergency and incorporation by Hanks (2008). Through the analysis of two examples of interaction conveyed in virtual environment, we observed that reading triggers readers’ autopoiesis as living systems.