A compreensão em leitura enquanto processo cognitivo

Signo

Endereço:
Av. Independência, 2293
Santa Cruz do Sul / RS
Site: http://online.unisc.br/seer/index.php/signo
Telefone: (51) 3717-7322
ISSN: 19822014
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 31/12/1974
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

A compreensão em leitura enquanto processo cognitivo

Ano: 2006 | Volume: 31 | Número: Especial
Autores: Rosângela Gabriel
Autor Correspondente: Rosângela Gabriel | [email protected]

Palavras-chave: Compreensão em leitura, processo cognitivo, capacidade simbólica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo do pressuposto de que um dos objetivos da leitura é a compreensão, serão desenvolvidas reflexões sobre os seguintes questionamentos: O que nosso corpo/cérebro faz quando lemos? Como se dá a relação leitura-compreensão? É possível avaliar a compreensão em leitura? O pintor surrealista belga, René Magritte (1898-1967), na obra intitulada “Ceci n´est pas une pipe”, ilustra de forma brilhante um fenômeno cognitivo característico da espécie humana: a capacidade simbólica, ou seja, a capacidade de construir e recuperar significados a partir de um conjunto de símbolos ou signos. A representação do cachimbo na obra de Magritte remete imediatamente ao objeto
cachimbo, assim como o faz a palavra impressa “cachimbo”. Que processos cognitivos estão em jogo e permitem que o leitor proficiente, durante a leitura, não enxergue as letras individualmente, mas sim as palavras, ou melhor, o significado das palavras? Essa capacidade simbólica está presente em sua plenitude desde o nascimento? Se não, como ela se desenvolve? Todas essas questões nortearam nossa participação na mesa redonda “Leitura e Cognição”.



Resumo Inglês:

Starting from the presumption that one of the aims of reading is comprehension, reflections will be developed about the following questions: What our body/ brain does when we read? How does the relationship between reading and comprehension work? Is it possible to evaluate reading comprehension? The Belgian surrealistic painter René Magritte (1898-1967), in the work entitled “Ceci n´est pas une pipe”, illustrates in a brilliant way the cognitive phenomenon characteristic of the human species: the symbolic capability, i.e., the capability
of constructing and recovering meanings from a set of symbols or signs. The representation of a pipe in Magritte´s work carries us immediately to the pipe object, as does the printed word “pipe”. What cognitive processes are playing a role and allows the proficient reader, while reading, not to see the individual letters, but the words, or even better, the meaning of the words? Is this symbolic capability present in its entirety from birth? If not, how does it develop? All those questions guided our participation in the conference session “Reading and Cognition”.