COMPRENDRE L’INCLUSION À PARTIR DE FORMATIONS INTERCULTURELLES POUR LES INTERVENANTS ET LES IMMIGRANTS

Ano: 2019 | Volume: 11 | Número: 3

Autores: Danielle Gratton

Palavras-chave: inclusão, competências interculturais individuais, competências interculturais organizacionais

Resumo Português:

Uma melhor compreensão da inclusão requer uma análise minuciosa das condições sociais, econômicas e políticas (GERMAIN, 2012). O que é verdade, no entanto, esse tipo de análise continua sendo insuficiente para entender a inclusão no contexto intercultural. Em primeiro lugar, nesta escala, os dados sobre imigração são controversos, cuja causa pode ser atribuída ao fato de que os indicadores econômicos, políticos e sociais à nossa disposição são contraditórios. Em segundo lugar, as comparações internacionais muitas vezes deixam de lado os modelos de gestão nacional da diversidade e as características das interações em contextos interculturais. A abordagem proposta enfoca a inclusão levando em conta essas quatro escalas. Ao nível da interação, destaca as dificuldades específicas dos encontros interculturais, utilizando dados dos serviços de saúde e a integração profissional dos imigrantes. Esses dados sugerem que as boas intenções de todos não são suficientes para reduzir as dificuldades relacionadas às interações interculturais, que são complexas. Fenômenos que escapam às análises econômicas que ocultam a violência vivenciada por todos na atual economia mundial. Tendo em conta estas quatro escalas, esta análise convida-nos a rever os modelos de inclusão nas sociedades multiétnicas.

Resumo Inglês:

Better understanding of inclusion requires a thorough analysis of social, economic and political conditions (GERMAIN, 2012). What is true, however, this type of analysis remains insufficient to understand inclusion in intercultural context. First, at this scale, immigration data is controversial, the cause of which can be attributed to the fact that the economic, political and social indicators at our disposal are contradictory. Secondly, international comparisons often leave aside models of national management of diversity, and the characteristics of interactions in intercultural contexts. The proposed approach focuses on inclusion taking into account these four scales. At the level of interaction, it highlights the specific difficulties of intercultural encounters, using data from the health services and the professional integration of immigrants. These data suggest that the good intentions of all are not sufficient to reduce difficulties related to intercultural interactions, which are complex. Phenomena that escape economic analyzes that hide violence increasingly experienced by all in the current world economy. Taking into account these four scales, this analysis invites us to review the models of inclusion in multiethnic societies.

Resumo Francês:

Mieux comprendre l’inclusion exige une analyse approfondie des conditions sociales, économiques et politiques (GERMAIN, 2012). Ce qui est vrai, toutefois ce type d’analyse reste insuffisant pour comprendre l’inclusion en contexte interculturel. Premièrement, à cette échelle, les données sur l’immigration provoquent des controverses dont la cause peut être attribuée au fait que les indicateurs économiques, politiques et sociaux à notre disposition sont contradictoires. Deuxièmement, des comparaisons internationales laissent souvent de côté des modèles de gestions nationaux de la diversité, et les caractéristiques des interactions dans les contextes interculturels. L’approche proposée s’intéresse à l’inclusion en tenant compte de ces quatre échelles. Au niveau de l’interaction, elle met en évidence des difficultés propres aux rencontres interculturelles, en utilisant des données des services de santé et de l'insertion professionnelle des immigrants. Ces données suggèrent que les bonnes intentions de tous et chacun ne sont pas suffisantes pour réduire des difficultés en rapport avec des interactions interculturelles, qui sont complexes. Des phénomènes qui échappent notamment aux analyses économiques qui masquent des violences de plus en plus vécues par tous dans l’économie mondiale actuelle. En tenant compte de ces quatre échelles, cette analyse invite à revoir les modèles d’inclusion dans les sociétés pluriethniques.