O artigo aborda o Fórum Social Mundial (FSM), a partir da perspectiva da comunicação
abrigada numa esfera pública mundial. Desde 2001, anualmente, milhares de pessoas se reúnem para debater e defender o conceito transformado
em slogan: um outro mundo é possÃvel. Um mundo que contraria a ordem
econômica internacional, através das ações, discursos e debates polÃticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais do Fórum Social Mundial. Questões, movimentos, etnias, injustiças têm obtido visibilidade na mÃdia internacional, da mesma maneira que o funcionamento do FSM tem gerado espaços próprios de comunicação. Sua existência tem provocado, teórica e tecnicamente, o campo da polÃtica, da sociologia e o campo da comunicação, sendo este o limite do artigo. Entende-se que o FSM é um objeto de pesquisa privilegiado para a discussão
dos conceitos de espetacularização, mediação e midiatização; as novas configurações da esfera pública; as redes de comunicação e as novas mÃdias; as relações estratégicas de poder entre mÃdia, polÃtica e sociedade e, a construção da imagem pública na visibilidade da cidadania.
The article approaches the World Social Forum (WSF) from the perspective of communications in a worldwide public sphere. Every year since 2001, thousands of people get together to discuss and argue in favor of a concept that has become a slogan: another world is possible. A world that goes against the international economic order, through actions, speeches and political, economic, social and environmental debates at the WSF. Issues, movements, ethnic groups, and injustices
have gained a great deal of visibility in the international media at the same time that the Forum’s structure has created its own spaces for communication. The Forum’s existence has instigated, theoretically and technically, the fields of politics, sociology and communications which is the main issue of this article. The World Social Forum is understood as a privileged object of research to discuss concepts of spectacularization, mediation and mediatization in relation to new configuratios of the public sphere; the communications networks and the new media; the strategic power relations between the media, politics and society; and the construction of a public image for the citizens’ rights and participation.
