Comunicação e ciberestética: a emergência dos avatares na mídia e na cultura

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Comunicação e ciberestética: a emergência dos avatares na mídia e na cultura

Ano: 2025 | Volume: 0 | Número: 57
Autores: Fábio Pezzi Parode, Maximiliano Zapata
Autor Correspondente: Fábio Pezzi Parode | [email protected]

Palavras-chave: estética, avatar, cibercultura, comunicação, arte

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo propõe uma reflexão crítica acerca dos processos de intermidiação e gerativos de sentidos, tendo como articulação os dispositivos digitais e a inteligência artificial. Problematiza os processos de comunicação de massa, cultura e mídia, questionando os efeitos de sentido na sociedade de uma tal articulação entre ciberespaço e consumo. O objeto de estudo proposto delineia-se a partir do vocaloid virtual japonês, Hatsune Miku, derivando para outros dispositivos digitais, como os Deep Real, ou seja, avatares jornalistas articulados com inteligência artificial. De forma especulativa, aproximando filosofia, estética e comunicação, propõe-se uma reflexão crítica sobre estes novos artefatos midiáticos e chega-se à noção de que estes dispositivos corroboram a implementação de uma nova fase dos processos capitalísticos contemporâneos, onde a ausência de peso físico destes novos entes tende a gerar formas mais difusas entre o entretenimento, o controle e a alienação de massa.



Resumo Inglês:

This article proposes a critical reflection on the processes of intermediation and the generation of meanings, with a focus on digital devices and artificial intelligence. It problematizes processes of mass communication, culture, and media, questioning the effects of meaning in society that result from such an articulation between cyberspace and consumption. The proposed object of study is delineated from the Japanese virtual vocaloid Hatsune Miku, extending to other digital devices, such as deep reals, that is, journalist avatars articulated with artificial intelligence. Speculatively, by bringing together philosophy, aesthetics, and communication, the article proposes a critical reflection on these new media artifacts and arrives at the notion that these devices corroborate the implementation of a new phase of contemporary capitalistic processes, where the absence of physical weight of these new entities tends to generate more diffuse forms between entertainment, control, and mass alienation.