Este texto oferece uma abordagem teórica para apoiar um modelo de Comunicação Social de riscos e incertezas que, por um lado, estruture os vários passos necessários para identificar e definir a comunicação de riscos e de incertezas e, por outro, examine o papel da comunicação em abordagens como a do Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres. A cada época correspondem diferentes formas de perceber e prever a instabilidade social para denominá-la e construi-la de forma significativa como um espaço do entorno circundante que demanda a máxima atenção dos sujeitos. Atualmente, é comum que se fale dos riscos para caracterizar nossas sociedades, mas nesse tipo de generalização costuma-se referir a situações de instabilidade muito mais complexas do que parecem e que nem sempre foram capazes de serem controladas somente com a previsão. Os conhecimentos e tecnologias não têm reduzido os níveis de fragilidade social e, mais ainda, as apreciações que fazem os indivíduos sobre as situações instáveis costumam incrementar historicamente os níveis de vulnerabilidade real, sobretudo porque se deixam influenciar pelo ponto de vista dos principais mediadores sociais.
Este texto ofrece una aproximación teórica para fundamentar un modelo de Comunicación Social de riesgos e incertidumbres que, por una parte, estructure las distintas etapas necesarias para delimitar y definir “el saber de la comunicación de riesgos e incertidumbres” y, por otra, contribuya al desarrollo de los planteamientos del Marco de Sendai para la Reducción del Riesgo de Desastres. A cada época le corresponden diversas formas de percibir y prever la inestabilidad social para denominarla y construirla significativamente como un espacio del entorno circundante que demanda de los sujetos la máxima atención. Actualmente, es habitual que se hable de los riesgos para caracterizar a nuestras sociedades, pero en esa clase de generalizaciones se suele aludir a situaciones de inestabilidad que, en el fondo, son mucho más complejas de lo que parecen y que no siempre se han delimitado ni se han podido controlar con la sola previsión. Los conocimientos y las tecnologías no han reducido los niveles de fragilidad social y, más aún, las apreciaciones que hacen los individuos a propósito de las situaciones inestables suelen incrementar históricamente los niveles de vulnerabilidad real, sobre todo porque se dejan influenciar por el punto de vista de los principales mediadores sociales.