Este artigo trata de uma discussão em torno da relação que existia entre os indivíduos nas comunidades primitivas e aquela decorrente do surgimento do Estado Moderno e Liberal. As implicações no modo de vida das pessoas, no que diz respeito à produção de bens materiais necessários à subsistência, bem como às oriundas das sensações, sentimentos e desejos vivenciados ao longo da história são avaliados, tomando como base alguns estudos dos atores aqui contemplados: Harari, Benjamin, Foucault e Habermas. De forma que, a análise e estudo histórico de uma estética da existência se vislumbra um novo modelo de subjetivação, que implique na recuperação e/ou mesmo no fortalecimento da relação que o sujeito constitui consigo mesmo, com o mundo e com os outros. Essa seria uma alternativa na formulação de uma comunidade ética, que se baseie no cuidado de si (prática de si), como um novo estilo de vida, cuja finalidade seria a cidade.