A CONCEPÇÃO BAKHTINIANA DA LINGUAGEM: A IDEOLOGIA PRESENTE NOS ENUNCIADOS QUE CONFIGURAM A COMUNICAÇÃO VERBAL

Thêma et Scientia

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ISSN: 2237843X
Editor Chefe: Eduardo Miguel Prata Madureira
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A CONCEPÇÃO BAKHTINIANA DA LINGUAGEM: A IDEOLOGIA PRESENTE NOS ENUNCIADOS QUE CONFIGURAM A COMUNICAÇÃO VERBAL

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: P. B. R. Oliveira
Autor Correspondente: P. B. R. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: linguagem, ideologia, enunciados, comunicação verbal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta o resultado parcial de uma pesquisa realizada em curso de pós-graduação stricto sensu , que teve, dentre seus objetivos, o de engendrar uma análise que apontasse, a partir de pesquisa bibliográfica, a constituição sígnica da linguagem - com evidência nos postulados de Bakhtin. O autor clássico propõe a correspondência dialética entre o signo e a ideologia na formação da língua. O indivíduo, ao passo que cria os signos e as ideologias com seus pares sociais, tem sua consciência individual formada por esses mesmos signos e ideologias. A essa formação, acrescenta-se um fator primordial: a linguagem verbal. É pela palavra, que se constitui o âmago da comunicação verbal; pela palavra é que se estabelecem as relações sociais. Porém, ao se pensar no processo de compreensão e interpretação de determinadas realidades, é necessário se evidenciar, a partir da palavra, a constituição dos enunciados. Os diálogos, estabelecidos socialmente, configuram-se por enunciados; estes estão sempre carregados pela intencionalidade do enunciador. O enunciador escolhe palavras específicas que correspondam ao que exige a circunstância da fala; as palavras, que configuram os enunciados, então, estão sempre carregadas por um sentido ideológico. Para estas discussões, além das contribuições de Bakhtin, serão destacados os apontamentos de Stam (2000), Gnere (2009), Lowy (1992), entre outros.



Resumo Espanhol:

Este trabajo presenta el resultado parcial de una investigación realizada en la carrera de posgrado, en la Maestría, teniendo entre varios objetivos, engendrar un análisis que mostrara, a partir de una investigación bibliográfica, la constitución de los signos del lenguaje – con evidencia en los postulados de Bakhtin. El autor clásico propone la correspondencia dialéctica entre el signo y la ideología en la formación de la lengua. El individuo, al paso que crea los signos y las ideologías con sus pares sociales, tiene su consciencia individual formada por esos mismos signos e ideologías. A esa formación se agrega un factor muy importante: el lenguaje verbal. Es por la palabra, que se hace el interior de la comunicación verbal; por la palabra es que se establecen las relaciones sociales. Sin embargo, al pensar en el proceso de comprensión e interpretación de determinadas realidades, es necesario evidenciar, a partir de la palabra, la constitución de los enunciados. Los diálogos, socialmente establecidos, se configuran por enunciados; estos están siempre cargados por la intencionalidad del enunciador. El enunciador elige palabras específicas que correspondan al exigido por el momento de habla; las palabras, que configuran los enunciados, están siempre cargadas de un sentido ideológico. Por estas discusiones, además de las contribuciones de Bakhtin, serán destacados los apuntes de Stam (2000), Gnere (2009, Lowy (1992), entre otros.