O presente artigo discute perspectivas teóricas historiográficas que, dialogando com a Linguística e com a Teoria Literária, vêm concebendo e propondo a disciplina histórica como construção narrativa. Nossa ideia central, contudo, não é abordar especificamente entendimentos apresentados pela Academia, mas partir do ponto de vista de um literato, o romancista português José Saramago, autor das obras "História do Cerco de Lisboa" e "O homem duplicado", entre outras.