Este artigo objetiva analisar as concepções de lazer apresentadas e discutidas por estudiosos e pesquisadores evidenciadas na literatura e, especificamente, a formação e intervenção profissional de agentes sociais que atuam em programas governamentais, numa perspectiva histórica e sociológica, tendo como fundamentação teórica os conceitos do sociólogo alemão Norbert Elias, pois consideramos que os Agentes envolvidos se constituem de experiências pessoais e sociais, as quais são resultados de diferentes configurações sociais e que, as relações de poder existentes na sociedade influenciam a implementação, o andamento e os resultados de ações de políticas públicas, como é o caso dos programas governamentais envolvidos na pesquisa. Nesse sentido, buscamos responder às seguintes questões: Quem são os agentes sociais que atuam em programas de lazer propostos pelo governo federal, no que diz respeito à sua formação acadêmica? No tempo presente, os agentes sociais intervêm ou atuam em conformidade com qual concepção do lazer: assistencialista, educacional, emancipadora, crítica? (MARCELLINO, 2004; ISAYAMA, 2003; MELO, 2006). Para tanto, realizamos entrevistas com os agentes sociais que atuavam em dois programas do Governo Federal da cidade de Bauru-SP, os quais não possuem formação de pessoal para atuar nos locais, enfatizando sua formação inicial e continuada, bem como a atuação e intervenção profissional em políticas públicas de lazer, visando uma compreensão das suas concepções sobre os conceitos de lazer e as relações entre a realidade observada na pesquisa, das idealizadas pelos programas envolvidos. Da coleta de dados e análises, constatamos que a concepção que os Agentes sociais possuem do lazer passam a ser do senso comum, na medida em que não se percebem enquanto mediadores sócio-culturais atuando em uma política pública de lazer, além de não se sentirem seguros em trabalhar em locais dessa natureza, nesse sentido, percebem que tais ações acabam se tornando assistencialistas nos programas oferecidos pelo Governo. Assim, concluímos que seja necessário um processo formativo baseado em estudos do lazer junto aos indivíduos que compõe a sociedade e sobre as relações de poder existentes para que tais ações possam vir a transformar a realidade.
This article aims to analyze the conceptions of leisure presented and discussed by scholars and researchers evidenced in the literature and, specifically, the formation and professional intervention of social agents that act in governmental programs, in a historical and sociological perspective, having as theoretical foundation the concepts of the sociologist German Norbert Elias, because we consider that the agents involved are personal and social experiences, which are the result of different social configurations and that the existing power relations in society influence the implementation, progress and results of public policy actions, such as Is the case of the government programs involved in the research. In this sense, we seek to answer the following questions: Who are the social agents that act in leisure programs proposed by the federal government, in what concerns their academic formation? At the present time, social agents intervene or act according to which conception of leisure: welfare, education, emancipation, criticism? (MARCELLINO, 2004, ISAYAMA, 2003, MELO, 2006). For that, we conducted interviews with the social agents who worked in two programs of the Federal Government of the city of Bauru-SP, which do not have training of personnel to work in the localities, emphasizing their initial and continued formation, as well as the professional intervention and intervention In public leisure policies, seeking an understanding of their conceptions about leisure concepts and the relationships between the reality observed in the research, idealized by the programs involved. From the collection of data and analysis, we find that the conception that the Social Agents have of leisure become common sense, insofar as they are not perceived as socio-cultural mediators acting in a public policy of leisure, besides not feeling Safe in working in places of this nature, in this sense, realize that such actions end up becoming assistentialists in the programs offered by the Government. Thus, we conclude that a formative process is needed based on studies of leisure with the individuals that make up the society and about the existing relations of power so that such actions can transform reality.
Este artículo tiene como objetivo analizar las concepciones de ocio presentadas y discutidas en la literatura por estudiosos e investigadores, y, específicamente a la formación e intervención profesional de los agentes sociales que actúan en programas gubernamentales, en una perspectiva histórica y sociológica, que tiene como base los conceptos del sociólogo alemán Norbert Elias, pues consideramos que los Agentes involucrados se constituyen de experiencias personales y sociales, las cuales son resultados de diferentes configuraciones sociales y que, las relaciones de poder existentes en la sociedad influencian la implementación, el andamiento y los resultados de acciones de políticas públicas, como es el caso de los programas gubernamentales involucrados en la investigación. En ese sentido, buscamos contestar a las siguientes cuestiones: ¿Quiénes son los agentes sociales que actúan en programas de ocio propuestos por el gobierno federal, en lo que se refiere a su formación académica? ¿En el tiempo presente, los agentes sociales intervienen o actúan en conformidad concuál concepción deocio: asistencialista, educacional, emancipadora, crítica? (MARCELLINO, 2004; ISAYAMA, 2003; MELO, 2006), Para tanto, realizamos entrevistas conlos agentes sociales que actuaban en dos programas del Gobierno Federal de la ciudad de Bauru-SP, los cuales no poseen formación de personal para actuar en los locales, enfatizando su formación inicial y continuada, bien como la actuación e intervención profesional en políticas públicas de ocio, visando una comprensión de sus concepciones sobre los conceptos de ocio y las relaciones entre la realidad observada en la investigación, de las idealizadas por los programas envueltos. De la coleta de datos y análisis, constatamos que la concepción que los agentes sociales poseen del ocio pasa a ser del sentido común, en la medida en que no se perciben como mediadores socioculturales actuando en una política pública de ocio, además no se sienten seguros en trabajar en locales de esa naturaleza, en ese sentido, se dan cuenta que tales acciones acaban volviéndose asistencialistas en los programas ofrecidos por el Gobierno. De ese modo, concluimos que es necesario un proceso formativo basado en estudios do ocio junto a los individuos que componen la sociedad y sobre las relaciones de poder existentes para que tales acciones puedan venir a transformar la realidad.