Este artigo analisa o caráter instrumental da concorrência no contexto brasileiro contemporâneo. Ele aborda o tema considerando a necessidade de um diálogo entre os princípios da livre concorrência e da defesa do consumidor. Verifica o contexto jurídico-histórico da instrumentalização da concorrência, os aspectos dogmáticos que envolvem a defesa do consumidor, o conceito jurídico-econômico de consumidor e os benefícios da defesa da concorrência para o consumidor. O artigo pretende demonstrar que a proteção da instituição concorrencial é a prioridade de uma política de defesa da concorrência orientada pela defesa do consumidor.
