Este artigo pretende avançar na sustentação teórica sobre a prática psicanalÃtica clÃnico-polÃtica, campo epistemológico ético e polÃtico que leva em conta as especificidades dos sujeitos e as vicissitudes de seus processos em contextos de exclusão e violência. A partir da experiência com imigrantes, formula as bases de um trabalho centrado na clÃnica do traumático mais do que na clÃnica do sintoma e focaliza as particularidades da escuta psicanalÃtica nesses contextos, assim como as intervenções coletivas.