A década de 1960 passou por profundas transformações políticas, econômicas e sociais que, dialética e consequentemente, reverberaram nas discussões acerca do estatuto do saber a partir de então. Neste contexto, a obra A Condição Pós-Moderna de Jean-François Lyotard foi a primeira a discutir à posição do saber nas sociedades mais desenvolvidas e à condição da cultura após as transformações na ciência, na arte e na literatura, que orientavam a produção, a distribuição e a legitimação do saber nas sociedades ocidentais. O objetivo deste trabalho, neste sentido, apresenta-se na releitura crítica e na investigação minuciosa, e em conjunto, desta obra. No entanto, uma investigação como a nossa, não poderia limitar-se a resenhar obras de forma fragmentada, por isso acrescento à essa obra outras desse mesmo autor, bem como de autores correlatos, para aprofundar a discussão. Espero, com isso, traçar uma linha interpretativa consistente do início da crítica pós-moderna ao estatuto do saber no ocidente para, em seguida, apresentar os problemas e limites desta crítica