Condições de vida e acesso às políticas sociais das famílias de crianças com Síndrome Congênita pelo vírus Zika atendidas em Fortaleza, Ceará, em dezembro de 2016

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Condições de vida e acesso às políticas sociais das famílias de crianças com Síndrome Congênita pelo vírus Zika atendidas em Fortaleza, Ceará, em dezembro de 2016

Ano: 2020 | Volume: 60 | Número: 2
Autores: Larissa Loiola Batista, Noeme Moreira Andrade, Ana Paula Girão Lessa, Luana Elayne Cunha de Souza, Natália Macedo Cysne Costa, André Luiz Santos Pessoa, Erlane Marques Ribeiro, Luciano Pamplona de Goes Cavalcanti
Autor Correspondente: Larissa Loiola Batista | [email protected]

Palavras-chave: Epidemiologia descritiva, Políticas públicas, Classe social, Microcefalia, Zika Vírus

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: descrever a situação socioeconômica das famílias de crianças com Síndrome Congênita pelo vírus Zika (SCZ) atendidas em Fortaleza-CE e o acesso destas às políticas sociais. Métodos: estudo descritivo realizado com mães de crianças com a SCZ durante o II Mutirão Zika, realizado em dezembro de 2016. Os dados das famílias de crianças com SCZ foram coletados por meio da aplicação de um questionário semiestruturado. Resultados: 69 das 73 mães elegíveis foram entrevistadas. A maioria delas tem entre 19 e 29 anos, tem ensino médio completo, não trabalhava e tinha renda familiar de um salário mínimo. Em relação às crianças, 38 são do sexo feminino; 59 realizam estimulação precoce e 33 informaram não receber o Benefício de Prestação Continuada. Conclusão: os dados apontam que as mães são jovens e com boa escolaridade. No entanto, vivem em contexto econômico desfavorável. A maioria das famílias está acessando as políticas sociais, porém insatisfatoriamente.