Condições vasculares periféricas do pé diabético em idosos

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

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ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Condições vasculares periféricas do pé diabético em idosos

Ano: 2008 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: A. P. Ruschel, D. Milano, E. M. Berlezi, R. H. Schneider
Autor Correspondente: E. M. Berlezi | [email protected]

Palavras-chave: alteração vascular periférica, pé diabético, envelhecimento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Atualmente, os processos patológicos crônicos ou incapacitantes na população geriátrica constituem-se num desafio para a saúde. Dentre as condições mais freqüentes associadas com incapacidade está o diabetes melito. Este estudo propôs-se avaliar a condição vascular periférica do pé diabético em idosos. A população foram sujeitos residentes na área de abrangência da Unidade da Saúde da Família Luiz Fogliatto, Ijuí - RS. A amostra foi composta por 22 sujeitos com diagnóstico de diabetes melito com idade superior a sessenta anos. As condições vasculares periféricas foram avaliadas pelo protocolo sugerido por Buerger-Allen, que avalia os seguintes aspectos: integridade da pele, temperatura cutânea, edema, pulsos, sensibilidade e força. Para a avaliação da sensibilidade foram utilizados os monofilamentos de Semmes Weinstein. Dos 22 sujeitos, 63,64% eram do gênero feminino e 36,36%, do
masculino, com idade média de 71,40(± 8,05); 50% dos participantes do estudo estavam na faixa etária de 60 a 70 anos; 31,81%, entre 71 a 80 anos, e 18,19%, com idade superior a 80 anos. Das comorbidades associadas ao diabetes melito a de maior prevalência foi a hipertensão arterial sistêmica, com 86,36%. Nas condições da pele observaram- se com maior freqüência ressecamento e ausência de pêlos; também presença de edema grau I nos membros inferiores. Quanto à sensibilidade, foi observada redução da sensibilidade protetora em significativo número dos participantes; também alteração de força muscular dos grupos musculares anteriores e posteriores da perna, bem como a pulsação das artérias pediosa dorsal, tibial posterior e poplítea. O presente estudo identificou inúmeras alterações vasculares periféricas que podem vir a agravar-se, comprometendo a qualidade de vida dos sujeitos.