Durante o perÃodo gestacional, o nÃvel de atividade fÃsica das mulheres apresenta
decréscimo, o que pode implicar prejuÃzo à saúde materna e fetal. Tal prática pode
ser alterada através da recomendação do profissional de saúde durante o
atendimento de pré-natal. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é investigar
as condutas dos profissionais de saúde referente à recomendação de exercÃcios
fÃsicos para gestantes sem contraindicações. Trata-se de um estudo transversal com
81 profissionais de saúde que preencheram um questionário on-line. Foram
utilizados teste Qui-quadrado e ANOVA. Houve maior frequência de profissionais do
sexo masculino com maior tempo de atuação na área (χ2
=6,21, p=0,021). Quase a
totalidade (97,5%) apontou diferenças na recomendação de acordo com a prática
prévia de exercÃcio. Houve maior recomendação para a prática no segundo trimestre
(p<0,001), e no atendimento privado (p<0,001). A duração de atividades aeróbias e
a recomendação de hidroginástica foram superiores no primeiro e segundo
trimestres pelos profissionais que atuam há mais de 15 anos (efeito de interação
grupo*tempo; p<0,001 e 0,023, respectivamente). A identificação de dissonância
com as atuais recomendações indicam a necessidade de formulação de
intervenções e instrumentos voltados para a adequação das recomendações de
exercÃcio fÃsico durante o pré-natal.