Congenital Chagas disease due to acute maternal Trypanosoma cruzi infection transmitted by the oral route

Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS)

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ISSN: 2176-6223
Editor Chefe: Isabella M. A. Mateus
Início Publicação: 02/01/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Congenital Chagas disease due to acute maternal Trypanosoma cruzi infection transmitted by the oral route

Ano: 2011 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Ana Yecê das Neves Pinto, Vera da Costa Valente, Sebastião Aldo da Silva Valente, Amira Consuelo de Melo Figueiras
Autor Correspondente: Ana Yecê das Neves Pinto | [email protected]

Palavras-chave: Doença de Chagas, Transmissão Vertical de Doença Infecciosa, Tripanossomicidas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Uma família de quatro pessoas, incluindo uma mulher de 24 anos de idade, apresentou-se em nosso laboratório em dezembro de 2006 com uma síndrome febril prolongada de etiologia desconhecida. Após uma triagem laboratorial extensa, foi confirmada, por meio de hemocultura positiva para T. cruzi, combinada com achados clínicos, epidemiológicos e sorológicos, a ocorrência de doença de Chagas aguda. A paciente, seus pais e marido receberam uma dose diária de Benzonidazol, porém ela desenvolveu intolerância severa à droga e amenorreia. Seu tratamento foi interrompido devido à confirmação de gravidez de cerca de 12 semanas de idade gestacional. A criança nasceu prematuramente em 18 de abril de 2007 com baixo peso e sinais de síndrome do desconforto respiratório. Testes de triagem diagnóstica para infecções congênitas, incluindo a doença de Chagas, resultaram negativos durante o período perinatal. Aproximadamente quatro meses após o nascimento, os achados clínicos forneceram os seguintes indicadores clínicos de doença congênita: esotropia, microcefalia e atraso no desenvolvimento psicomotor. Testes sorológicos confirmaram a soroconversão e a ressonância magnética apresentou lesões císticas e calcificações intracranianas. Os autores discutem a natureza crítica deste grave problema de saúde pública na região e sugerem revisões necessárias ao tratamento recomendado para pacientes grávidas com a doença de Chagas aguda.



Resumo Inglês:

A family of four, including a 24-year-old female, presented to our laboratory in December 2006 with a prolonged febrile syndrome of unknown etiology. After extensive laboratory screening, acute Chagas disease was confirmed by positive T. cruzi blood culture, combined with clinical, epidemiological and serological findings. The young female, her parents and husband received a daily dose of benznidazole, but she developed serious drug intolerance and amenorrhea. Her treatment was interrupted by a confirmed pregnancy of about 12 weeks of gestational age. The child was born prematurely on April 18, 2007 with low weight and signs of respiratory distress syndrome. Diagnostic screening tests for congenital infections, including Chagas disease, were negative during the perinatal period. About four months after birth, clinical findings generated the following clinical indicators of congenital disease: convergent strabismus, microcephaly and delayed psychomotor development. Serological tests confirmed seroconversion, and magnetic resonance findings included cystic lesions and intracranial calcifications. The authors discuss the critical nature of this serious public health problem in the region and suggest necessary revisions to the recommended treatment for pregnant patients with acute Chagas disease.



Resumo Espanhol:

Una familia de cuatro personas, incluyendo a una mujer de 24 años de edad, se presentó en nuestro laboratorio en diciembre de 2006 con un síndrome febril prolongado de etiología desconocida. Luego de una extensa selección y análisis de laboratorio, se confirmó, por medio de hemocultivo positivo para T. cruzi, combinado con hallazgos clínicos, epidemiológicos y serológicos, la ocurrencia de la enfermedad de Chagas aguda. La paciente, sus padres y marido recibieron una dosis diaria de benzonidazol, pero ella desarrolló intolerancia severa a la droga y amenorrea. Su tratamiento fue interrumpido debido a la confirmación del embarazo con cerca de 12 semanas de edad gestacional. El niño nació prematuramente el 18 de abril de 2007 con bajo peso y señales de síndrome de dificultad respiratoria. Pruebas de selección diagnóstica para infecciones congénitas, incluyendo la enfermedad de Chagas, resultaron negativas durante el período perinatal. Aproximadamente cuatro meses después del nacimiento, los hallazgos clínicos suministraron los siguientes indicadores clínicos de enfermedad congénita: esotropia, microcefalia y retraso en el desarrollo psicomotor. Pruebas serológicas confirmaron la seroconversión y la resonancia magnética presentó lesiones císticas y calcificaciones intracraneanas. Los autores discuten la naturaleza crítica de este grave problema de salud pública en la región y sugieren revisiones necesarias al tratamiento recomendado para pacientes embarazadas con la enfermedad de Chagas aguda.