Conhecimento da equipe básica de Saúde da Família sobre notificação de maus tratos contra crianças e adolescentes no município de Pacajus - CE

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ISSN: 1809-0893
Editor Chefe: Francisco Jadson Franco Moreira
Início Publicação: 05/06/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

Conhecimento da equipe básica de Saúde da Família sobre notificação de maus tratos contra crianças e adolescentes no município de Pacajus - CE

Ano: 2009 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: I. L. Barbosa, A. S. Pereira, D. P. Moreira, G. L. M. Luna, A. K. A. Oliveira, R. C. Ferreira, A. M. J. Pordeus, L. J. E. S. Vieira
Autor Correspondente: I. L. Barbosa | [email protected]

Palavras-chave: Maus tratos infantis, Notificação, Criança, Adolescente, Família, Conhecimento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Identificar o olhar dos profi ssionais médicos, enfermeiros e dentistas da Estratégia de Saúde da Família, em relação a maus tratos em crianças e adolescentes e sua notifi cação. Trata-se de estudo de corte transversal, realizado com 21 profi ssionais da Equipe Básica de Saúde da Família (EBSF), do Município de Pacajus, Ceará, no período de maio e junho de 2009, através de um questionário autoaplicado e os dados foram submetidos à análise descritiva. Estudo aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa da UNIFOR. Dentre os participantes 47,6% tinham menos de 5 anos de formado, 71,4% nunca participaram de treinamentos na área da violência contra crianças e adolescentes, 71,4% conhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), 57,1% possuem a ficha de notificação na sua Unidade Básica de Saúde (UBS), 52,3% relataram nunca terem se deparado com caso de maus tratos. Dos que se depararam 50% notifi caram o caso, 57% dizem que não confi am nos órgãos de proteção, 80,9% referenciam os casos para o Conselho Tutelar, 71, 4% relatou ser vantajoso instituir a notifi cação compulsória de maus tratos na atenção básica, 42,8% concluiu que a maior difi culdade encontrada para realizar a notifi cação de maus tratos é a falta de proteção ao profi ssional que notifi ca. Concluímos que os profissionais têm interesse em notificar, porém falta conhecimento, treinamento e apoio quanto à segurança e órgãos de apoio e proteção. O estudo sinaliza para despertar a conscientização e compromisso dos gestores para investir no processo de notificação nessa área.