Objetivo: verificar o conhecimento de enfermeiros sobre o traumatismo cranioencefálico e a Escala de Coma de Glasgow. Método: estudo exploratório e com abordagem quantitativa, realizado entre novembro e dezembro de 2019, a partir de entrevistas com enfermeiros atuantes em serviços hospitalares de urgência e emergência. A coleta de dados ocorreu com aplicação de dois instrumentos. Para análise dos dados, utilizou-se a análise do percentual de concordância. Resultados: 90% dos enfermeiros já atenderam pacientes com traumatismo cranioencefálico e 95% referem estar preparados para esse atendimento. Grande parte dos enfermeiros dizem que existem barreiras no atendimento às vítimas de traumatismo crânio encefálico (60%), como equipe despreparada (20%) e falta de estrutura (40%). Em relação a classificação do traumatismo, 70% acertaram quanto ao leve, 95% ao moderado e 75% ao grave. Conclusão: o estudo aponta a importância dos enfermeiros se manterem atualizados no atendimento às vítimas de traumatismo cranioencefálico, além da necessidade de educação permanente e aperfeiçoamento da equipe, para melhoria do atendimento e segurança do paciente.