The influence of medical students’ knowledge concerning end-of-life care, considering ethical theories and
clinical practice, remains controversial. We aimed to investigate medical students’ knowledge of bioethical
concepts related to moral kinds of death (euthanasia, disthanasia, and orthothanasia) and to analyze the
influence of their clinical experience on practicing such approaches in a tertiary hospital in the state of São
Paulo, Brazil. We interviewed 180 medical students [distributed in Group 1 (G1) — first to third- year
students, and Group 2 (G2) — fourth to sixth-year students] to evaluate the influence of the course on “medical
ethics†on ethical theories and clinical practice, using a closed questionnaire. The course on “medical
ethics†did not distinguish the groups (P=0.704) in relation to bioethical concepts. Neologisms such as “cacothanasiaâ€
and “idiothanasia†were incorrectly viewed as bioethical concepts by 28% of the interviewees.
Moreover, 45.3% of the sample considered health care professionals incapable of managing terminally ill
patients, especially G2 (29%) as compared to G1 (16.5%, P=0.031). The concept of euthanasia was accepted
by 41% of sample, as compared to 98.2% for orthothanasia. Among medical students that accepted ways to
abbreviate life (22.9%), 30.1% belonged to G1, and only 16.1% to G2 (P=0.049). These medical students
were unfamiliar with common bioethical concepts. Moreover, they considered healthcare professionals incapable
of managing terminally ill patients. The ethical ideal of the “good death†reflects better acceptance
of orthothanasia by medical students, suggesting a tendency to apply it in their future clinical practice.
A influência do conhecimento de estudantes de medicina sobre o manejo com o fim da vida, considerando
teorias éticas e aplicabilidade clÃnica, permanece controversa. Objetivamos investigar o conhecimento de
estudantes de medicina sobre conceitos bioéticos a respeito dos tipos morais de morte (Eutanásia, Distanásia
e Ortotanásia) e analisar a influência de suas experiências clÃnicas para praticá-los, em um hospital terciário
do estado de São Paulo, Brasil. Nós entrevistamos 180 estudantes de medicina [distribuÃdos em Grupo 1
(G1) — estudantes do primeiro ao terceiro ano de graduação em medicina e Grupo 2 (G2) — estudantes do
quarto ao sexto ano] para avaliar a influência do “curso de ética médica†em teorias éticas e prática clÃnica,
utilizando um questionário fechado. O “curso de ética médica†não diferiu os grupos (P=0.704) sobre os
conceitos bioéticos. Neologismos como Cacotanásia e Idiotanásia foram erroneamente considerados como
conceitos bioéticos por 28% dos indivÃduos. Além disso, 45.3% da amostra consideraram os profissionais
de saúde inaptos ao manejo de pacientes terminais, principalmente G2 (29%) comparado a G1 (16.5%,
P=0.031). O conceito de Eutanásia foi aceito por 41% da amostra, enquanto Ortotanásia por 98.2%. Dentre
os estudantes de medicina que aceitaram maneiras para abreviar a vida (22.9%), 30.1% deles pertenciam
a G1 enquanto somente 16.1% a G2 (P=0.049). Estudantes de medicina mostram desconhecimento sobre
conceitos clássicos em Bioética. Além disso, consideram os profissionais de saúde inaptos ao manejo de
pacientes terminais. O ideal ético considerando a “boa morte†reflete melhor aceitação dos estudantes de
medicina pela Ortotanásia, sugerindo tendência em aplicá-la em sua futura prática clÃnica.