O presente artigo pretender mostrar que no interior de O mundo como vontade e representação Schopenhauer nos apresenta uma distinção entre dois tipos de conhecimento, a saber: o intuitivo e o abstrato. O primeiro é um produto do entendimento unido às formas puras do espaço e do tempo: as representações intuitivas. O segundo é uma obra da faculdade de razão: as representações abstratas. Para Schopenhauer, a única função da razão é atuar como uma faculdade produtora de conceitos abstratos. Aqui, todos os conceitos da razão devem ter como referência o conhecimento intuitivo, pois, sem essa referência, a razão se perde em conceitos vazios de conteúdo.
The present article intends to show that within The world as will and representation Schopenhauer presents a distinction between two types of knowledge, namely: the intuitive and the abstract. The first is a product of understanding united to the pure forms of space and time: intuitive representations. The second is a work of the faculty of reason: the abstract representations. For Schopenhauer, the only function of reason is to act as a faculty producing abstract concepts. Here, all the concepts of reason must have as reference intuitive knowledge, for without this reference reason is lost in empty concepts of content.