Este artigo investiga as relações literárias entre o escritor Cyro Martins (1908-1995) e a Livraria do Globo, de Porto Alegre, no período que vai de 1933 a 1945. A aproximação do autor com a editora, as colaborações na Revista do Globo e a publicação, pela Globo, de Campo fora (1934), Enquanto as águas correm (1939), Mensagem errante (1942) e, principalmente, de Porteira fechada (1944) foram essenciais para que Cyro Martins conquistasse uma posição no sistema literário do Rio Grande do Sul. O trabalho utiliza um conceito de sistema derivado das noções de Antonio Candido (2010, 2013) e de Itamar Even-Zohar (2013) e aborda tanto a produção literária de Cyro Martins quanto a sua fortuna crítica.
This article investigates the literary relations between the writer Cyro Martins (1908-1995) and the Livraria do Globo from Porto Alegre in the period from 1933 to 1945. The author’s approach with the publisher, the collaborations in Revista do Globo and the publication, by Globo, from Campo fora (1934), Enquanto as águas correm (1939), Mensagem errante (1942) and, mainly, from Porteira fechada (1944) were essential for Cyro Martins to conquer a position in the literary system of Rio Grande do Sul. The work uses a concept of system derived from the notions of Antonio Candido (2010, 2013) and Itamar Even-Zohar (2013) and addresses both the literary production of Cyro Martins and his critical fortune.
