Para atingir os objetivos de conservação em áreas de rápida mudança na fronteira agrÃcola do Estado do Mato Grosso é requerido um balanço entre produção e preservação. Nós apresentamos uma descrição de desflorestamento, fogo e dinâmica do uso da terra no perÃodo 2000 - 2005 para definir estratégias para o planejamento de conservação. A conservação a longo prazo das áreas de Cerrado, floresta de transição e do bioma amazônico no Estado pode se beneficiar diretamente das informações sobre a estrutura da paisagem, a duração do uso da terra após o corte, e o mosaico de uso da terra nos arredores de potenciais corredores de conservação e áreas de reservas. Embora a criação de novas áreas protegidas pode não ser viáveis, devido a existência de poucas grandes áreas contÃnuas de florestas dentro do Estado, alguns objetivos de conservação podem ser alcançados através da melhor coordenação do sistema de reserva legal entre os proprietários. Apresentamos três exemplos de priorização a nÃvel de paisagem baseado nas normas do Código Florestal que estipula 80% de reserva florestal em propriedades particulares. Através de um sistema gerenciado pelo Estado, os proprietários poderiam aumentar as áreas de reservas existentes em suas propriedades através da compra de terra em: 1) buffers nos arredores das unidades de conservação e reservas indÃgenas existentes; 2) pequenas bacias hidrográficas com pouca ou nenhuma área desflorestada; 3) conexão entre fragmentos de floresta existentes para conectividade da paisagem dentro de mosaico especÃfico de diferentes usos da terra. Qualquer abordagem final para coordenação a nÃvel de propriedade dependerá da finalidade especifica de conservação (e.g., margem de rios, habitat de aves, ou biodiversidade da flora), mas apresentamos um esquema para desenvolver e implementar um plano de conservação na fronteira agrÃcola. Um balanço dos valores de conservação e uso produtivo são requeridos para atingir uma conservação coordenada.
Achieving conservation objectives within the rapidly changing agricultural frontier in Mato Grosso State requires tradeoffs between production and preservation. We provide a description of deforestation, fire, and land use dynamics during 2000-2005 to consider a range of strategies for conservation planning. Long-term conservation of Cerrado, transition forest, and Amazon biomes in the state can benefit from direct consideration of landscape structure, duration of post-clearing land use, and the mosaic of land uses surrounding potential conservation corridors or reserve areas. Although the creation of new protected areas may not be feasible, since few large, uninterrupted forest areas exist within the state, some conservation objectives can be met through greater coordination of the legal reserve system among property owners. We present three examples of landscape-level prioritization based on existing Forest Code regulations stipulating 80% forest reserves on private property. Through a state-mediated system, property owners could augment existing reserve areas on their property through purchase of lands in: 1) buffers surrounding existing conservation units and indigenous reserves; 2) small watersheds with little or no deforestation; 3) forest patches with high connectivity within specified mosaics of different land uses. Any final approach for property-level coordination will depend on the specific conservation goals (e.g., river corridors, bird habitat, or plant biodiversity), but we provide a framework for developing and implementing a conservation plan at the agricultural frontier. Tradeoffs in both conservation value and productive use are required to achieve coordinated conservation at scale.