Este artigo propõe um modo de olhar para a arte da performance através da lente da esquizoanálise. Aborda questões relativas à compreensão do Tempo enquanto fluxo contínuo, a partir dos conceitos de duração e devir encontrados nas obras de Henri Bergson e Gilles Deleuze, tomando como objeto de análise a performance Às vezes fazer alguma coisa não leva à nada do artista belga Francis Alÿs. Partindo da noção de subjetividade como movimento e da atividade criadora enquanto afirmação da diferença e da vida, o trabalho discute linhas possíveis para se pensar as relações estéticas, transversalizando-as também com as filosofias de Nietzsche e Espinosa, além de outros intercessores para tecer suas considerações a respeito do Tempo na arte e do Tempo da arte.
This article proposes a way of looking at performance art through the lens of schizoanalysis. It addresses issues related to the understanding of Time as a continuous flow, based on the concepts of duration and becoming found in the works of Henri Bergson and Gilles Deleuze, taking as an object of analysis the performance Sometimes doing something leads to nothing by the Belgian artist Francis Alÿs. Starting from the notion of subjectivity as movement and creative activity as an affirmation of difference and life, the work discusses possible lines to think about aesthetic relations, also transversalizing them with the philosophies of Nietzsche and Spinoza, as well as other intercessors to weave their own considerations about Time in art and Time of art.
Este artículo propone una forma de ver el arte de la performance a través de la lente del esquizoanálisis. Aborda cuestiones relacionadas con la comprensión del Tiempo como un fluir continuo, a partir de los conceptos de duración y devenir encontrados en las obras de Henri Bergson y Gilles Deleuze, tomando como objeto de análisis la performance A veces hacer algo no conduce a nada del belga artista Francis Alÿs. Partiendo de la noción de subjetividad como movimiento y actividad creadora como afirmación de la diferencia y de la vida, el trabajo discute posibles líneas para pensar las relaciones estéticas, también transversalizándolas con las filosofías de Nietzsche y Spinoza, así como con otros intercesores para tejer las propias consideraciones sobre el tiempo en el arte y el tiempo del arte.