Este artigo analisa três fatores caracterÃsticos do processo de produção recente da
indústria da música, que permitiram que o Mangue se tornasse sucesso comercial:
maior autonomia do produtor, a existência do mercado de World Music, e a
transformação do Mangue em um estilo. Partindo das interpretações afins da mÃdia e
da indústria fonográfica, discute-se o desenvolvimento do Mangue como parte de um
processo de modernização, demonstrado na complementaridade entre a
fragmentação da produção e a concentração de poder econômico nas empresas
transnacionais, que se combina com elementos pós-modernos e globais para manter
ativo esse setor econômico.
This article analyses three aspects that characterize the recent production process in
the music industry, which allowed Mangue to become commercial success: the
manager’s greater autonomy, the existence of a World Music market, and Mangue’s
transformation in style. Departing from the similar interpretations proposed by the
media and the recording industry, I discuss the Mangue’s development as part of a
modernization process, which is demonstrated in the complementarities between the
fragmentation of production and concentration of economic power by transnational
enterprises, which combines itself with postmodern and global elements to keep this
economic sector alive.