Considerações sobre a história e o uso estilístico dos prefixos

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Editor Chefe: Atilio Butturi Junior
Início Publicação: 31/12/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Linguística

Considerações sobre a história e o uso estilístico dos prefixos

Ano: 2016 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Carvalho, A. C. S. de
Autor Correspondente: Carvalho, A. C. S. de | [email protected]

Palavras-chave: prefixação, etimologia, léxico, Manoel de Barros

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O escopo deste artigo é discutir os prefixos sob uma perspectiva histórica e procurar divisar neles nuanças de valor estilístico. Tal recorte temático se deu, basicamente, por dois motivos: (i) as considerações tecidas por Martins (2003) quanto à baixa produtividade estilística propiciada pela derivação prefixal – especialmente, se comparada à derivação sufixal; e (ii) as considerações feitas por Silva (2009) sobre a chamada linguagem do des-, da negatividade, em Manoel de Barros. Num primeiro momento, fizemos uma breve incursão histórica de viés etimológico acerca dos prefixos; depois, submetendo as reflexões a que chegamos a um corpus pontual do autor, destacamos exemplos em que traços de natureza morfoestilística, que concorrem para a singularização de sua obra, também vinculada à estética do fragmentário e aos seres mais ínfimos, podem ser explorados.



Resumo Inglês:

This paper aims to discuss prefixes from a historical perspective, as well as to observe nuances of stylistic value in them. The choice of subject was basically due to two reasons: (i) the considerations set out by Martins (2003) on the low stylistic productivity caused by prefixal derivation – especially if compared to suffixal derivation; and (ii) the considerations set out by Silva (2009) on the so-called de-language, of negativity, in Manoel de Barros. At first we worked on a brief historically and etymologically-oriented incursion on prefixes; and then, subjecting the reflections we gathered to a punctual corpus by the author, we highlighted examples in which features of the morpho-stylistic nature that contribute to the singularity of his work, also linked to the aesthetics of the fragmentary and to the smallest beings, can be explored.



Resumo Espanhol:

El objetivo de este artículo es discutir los prefijos desde una perspectiva histórica y discernir en ellos matices de valor estilístico. Este recorte temático se ha dado, fundamentalmente, por dos motivos: (i) las consideraciones expuestas por Martins (2003) sobre la baja productividad estilística proporcionada por la derivación prefijal – especialmente, en comparación con la derivación sufijal; (ii) las consideraciones expuestas por Silva (2009) sobre el lenguaje llamado de des-, de la negatividad, en Manoel de Barros. Al principio, hicimos una breve incursión histórica de sesgo etimológico sobre los prefijos, sometiendo, a continuación, las reflexiones a las que llegamos a un corpus puntual del autor, destacamos ejemplos en los que rasgos de naturaleza morfo-estilística contribuyen a la singularización de su obra, también vinculada a la estética de lo fragmentario y a los seres más ínfimos, pueden ser explorados.