Considerações sobre a importância da fala na psicanálise e sua afinidade com o programa de doze passos de Alcoólicos Anônimos

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ISSN: 21787719
Editor Chefe: Angelo Ferreira Monteiro
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Considerações sobre a importância da fala na psicanálise e sua afinidade com o programa de doze passos de Alcoólicos Anônimos

Ano: 2020 | Volume: 11 | Número: 1
Autores: SILVA, A.L.C.A; SAMICO, F.C.
Autor Correspondente: SILVA, A.L.C.A | [email protected]

Palavras-chave: Psicanálise, Alcoolismo, Inconsciente, Tratamento, Fala, Linguagem.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O trabalho tem como finalidade articular, sob o ponto de vista da psicanálise, os efeitos produzidos pelo ato de fala direcionada

ao ouvinte, em dois ambientes discursivos distintos, apontando para a importância da linguagem na estruturação do inconsciente.

Pretende levar, a partir de um recorte, informação sobre a dinâmica de funcionamento de um grupo de A.A. - irmandade

norteada por um programa de doze passos - que assim como a psicanálise, porém sem substituí-la, lança mão do discurso

do sujeito que traz consigo uma demanda, um sofrimento, para promover a sua recuperação E, mais especificamente, lançar

um apelo no sentido de abrirmos a mente para o reconhecimento desse espaço de “cura”, traduzida segundo Freud como “a

reorganização do Eu”, [...] Efetivamente, Freud fala da ampliação do Eu e define a cura como a produção de um ser psíquico

novo. Mesmo assim concebida, a cura continua sendo uma ideia, um ideal vago. (1927



Resumo Inglês:

The work intends to articulate, from the point of view of psychoanalysis, the effects produced by the act of speech directed to the

listener, in two distinct discursive environments, pointing to the importance of language in the structuring of the unconscious.

Aims to convey, from a snip, information on the dynamics of an A.A. group, a fraternity guided by a twelve-step program,

which, like psychoanalysis, however, without replacing it, uses the discourse of the subject that brings a demand, a suffering, to

promote its recovery. And, more specifically, to launch an appeal to open the mind to the recognition of this space of “healing”,

translated according to Freud as the “reorganization of the Self”, [...] Indeed, Freud talks about the enlargement of the Self and

defines healing as the production of a new psychic being. Even so conceived, healing remains an idea, a vague ideal. (1927).