O objetivo do presente artigo é identificar os elementos retóricos presentes nos paradoxos, quando utilizado como argumento, de forma a identificar seus elementos constituintes. Os paradoxos são irônicos e formam um diálogo com o auditório, que acaba por se fixar no enunciado pelas reações patéticas despertadas. Por meio de Abreu (2008), Cherubim (1989), Reboul (2004), Tringali (1988), define-se o conceito de paradoxo; com Aristóteles (2010), verificam-se os possÃveis sofismas; através de Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005), Beristáin (1995) e Fiorin (2014), analisam-se as figuras necessárias para abordar aspectos diversos que permeiam a construção dos paradoxos (tais como: ironia, antÃtese, alegoria, metáfora e definição); com Meyer (1994), verifica-se a problematicidade
do paradoxo.