O presente artigo visa descrever como a atual cidade de Ilha Solteira passou de um
potencial alojamento para os trabalhadores na construção da Usina Hidrelétrica para uma
cidade planejada, cuja distribuição das casas revelam que quanto maior era a posição do
funcionário na empresa e seu salário, melhor era a classe social dele, e com isso sua
residência também era melhor. Por ter sido uma cidade planejada, Ilha Solteira desde seu
inÃcio tem mostrado sinais onde fica evidente que existiu e ainda existe segregação
socioespacial. Além do exemplo das casas destinadas aos moradores com maior salário e
cargo nas empresas responsáveis pela construção da Hidrelétrica, os bairros da cidade
também eram divididos, isso podia ser visto pelo modelo das casas, sendo que a zona norte
da cidade era destinada aos moradores com um cargo menor e a zona sul era destinada
aos trabalhadores com cargos mais importantes na empresa. Este padrão de divisão não
era restrito somente as casas dos moradores, as opções de lazer e as escolas também
eram divididas para os empregados e para seus filhos - no caso das escolas -, deixando
evidentes os sinais de que a segregação estava presente.
This article aims to describe how the current city of Ilha Solteira went from a potential
housing for workers in the construction of the hydroelectric plant for a planned city, whose
distribution of houses shows that the greater the employee's position in the company and
your pay, better it was the social class, and with it his residence was also better. Because it was a planned city, Ilha Solteira since its inception has shown signs where it is evident that
existed and still exists spatial segregation. Besides the example of houses designed for
residents with higher salary and position in the companies responsible for the construction of
the hydroelectric plant, the city districts were also divided, it could be seen by the model of
the houses, and the area north of the city was designed for residents with a position lower
and the south was for employees with the most important positions in the company. This
splitting pattern was not restricted to only the houses of the villagers, the leisure options and
schools were also divided for employees and their children - in the case of schools - leaving
obvious signs that segregation was present.