Pesquisadores da área de pavimentação têm buscado soluções apropriadas para melhoria do desempenho de nossos pavimentos frente às modificações dos veículos comerciais. O Stone Matrix Asphalt (SMA) é uma excelente alternativa para elevar o desempenho dos pavimentos brasileiros. Essa mistura asfáltica, com granulometria descontínua e cerca de 70% de agregado graúdo, otimiza o contato grão a grão, aumentando consideravelmente o desempenho estrutural da camada de rolamento, principalmente quanto às deformações permanentes. Misturas do tipo SMA, em função do alto teor de ligante asfáltico, necessitam de fibras como aditivo estabilizante para que não haja segregação ou exsudação durante o processo de mistura e espalhamento. A produção de açúcar e álcool gera cerca de 270 quilogramas de bagaço por tonelada de cana-de-açúcar moída. A maior parte do bagaço é queimada nas caldeiras das usinas para produção de energia térmica ou elétrica. Estima-se que aproximadamente 20% do bagaço não é queimado. Esta pesquisa tem como objetivo principal estudar o aproveitamento do bagaço de cana-de-açúcar como aditivo estabilizante, nas misturas asfálticas do tipo SMA, produzida com asfalto modificado por borracha moída de pneus, em substituição à fibra de celulose. Para verificação dessa hipótese foi feito um estudo laboratorial e um trecho experimental foi construído para avaliação da mistura em serviço.
Researchers have sought appropriate solutions for improving the performance of our paving facing floor modifications of commercial vehicles. Stone Matrix Asphalt (SMA) is an excellent alternative to raising the performance of Brazilian pavements. This mixed asphalt, with discontinuous grain and about 70% of coarse aggregate, optimizes the stone to stone contact, greatly increasing the structural performance of the pavement, particularly with regard to permanent deformation. SMA mixtures, with high content of asphalt binder fibers, require stabilizing additive to prevent drain down during mixing and placement. Production of sugar and alcohol generates about 270 kg of bagasse per ton of crushed sugarcane. Most of the bagasse is burned in boilers at power plants for the production of thermal or electric energy. It is estimated that approximately 20% of the pulp is not burnt. This research aims mostly to study the utilization of sugarcane bagasse as a stabilizing additive in SMA asphalt mixtures produced with asphalt rubber tire, thus replacing cellulose fiber. To verify this hypothesis, a laboratory study was made, and a trial section was constructed to evaluate the mixture in use.