A construção discursiva da desigualdade social em Viagem a Lilipute, de Jonathan Swift

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ISSN: 1984-767X
Editor Chefe: Rangel Cerceau Netto
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A construção discursiva da desigualdade social em Viagem a Lilipute, de Jonathan Swift

Ano: 2011 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: E. A. de S. Viana, M. N. da M. Machado
Autor Correspondente: E. A. de S. Viana, | [email protected]

Palavras-chave: discurso da eqüidade e da desigualdade sociais; imaginário social; análise do discurso; Swift; Viagem a Lilipute.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A análise da primeira parte do livro Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift (1667-1745), é uma das unidades de uma pesquisa que visa identificar o discurso da eqüidade e da desigualdade sociais (Deds) em obras que descrevem sociedades fictícias (utopias, lendas, poemas, romances e aventuras). Buscam-se as significações imaginárias sociais de eqüidade e de desigualdade sociais no próprio texto, depois de cuidadosamente lido e transformado em corpus empírico de análise. As condições de produção da narrativa são pesquisadas em biografias do autor e informações sobre o contexto em que a obra foi escrita. Viagens de Gulliver foi publicado pela primeira vez em 1726 e até hoje constitui leitura para crianças e adultos. A análise aqui apresentada se refere apenas à primeira parte do livro, Viagem a Lilipute, quando Gulliver é um gigante entre anões. Não foi observado discurso da equidade social. O da desigualdade revela sociedades de estrutura claramente estratificada e vínculos sociais regidos por relações de mando e sujeição. Três séculos após o livro ter sido escrito, é um discurso ainda vivo.