A CONSTRUÇÃO VISUAL DE UM TERRITORIO COLONIAL: o fundo fotográfico da Companhia de Moçambique (1892-1942)

Outros Tempos Pesquisa Em Foco História

Endereço:
Universidade Estadual do Maranhão, Curso de História, Campus Paulo VI, Bairro Tirirical
São Luís / MA
Site: http://www.outrostempos.uema.br
Telefone: (98) 3245-6141
ISSN: 18088031
Editor Chefe: Marcelo Cheche Galves
Início Publicação: 13/04/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

A CONSTRUÇÃO VISUAL DE UM TERRITORIO COLONIAL: o fundo fotográfico da Companhia de Moçambique (1892-1942)

Ano: 2016 | Volume: 13 | Número: 22
Autores: NADIA VARGAFTIG
Autor Correspondente: NADIA VARGAFTIG | [email protected]

Palavras-chave: Companhia de Moçambique, Arquivo fotográfico, Propaganda

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo pretende introduzir e apresentar a parte fotográfica do Arquivo da Companhia de Moçambique, acervo depositado há 15 anos no Arquivo da Torre do Tombo em Lisboa. Fornecendo algumas informações relativas à sua produção, conservação e indexação, assim como outras de ordem estatística (origem geográfica, conteúdo temático, data de produção), gostaríamos de salientar seu valor para o pesquisador interessado em estudos visuais da dominação colonial em contexto lusoimperial, mostrando a diversidade das funções do clichê. Instrumento de estudo técnico e científico, ilustração da vida social na colónia central de Moçambique, suporte de propaganda e comunicação, a fotografia produzida entre o fim da década dos anos 1880 e 1942 merece a atenção, quando utilizada com a máxima atenção dada ao contexto local, regional, imperial e internacional, principalmente quando se trata de uma instituição híbrida como a Companhia de Moçambique, portuguesa pela lei, franco-britânica pelos capitais, que administrou e controlou Moçambique central, mantendo relações complexas com o Estado português, a sociedade colonial e os interesses capitalistas norte-europeus.



Resumo Inglês:

This article aims to introduce the photographic part of the Mozambique Companhy Files , which has been incorporated 15 years ago in the Files of “Torre do Tombo”, in Lisbon. Providing some information concerning to its production ,conservation and organization, as well as others on the statistic field (geographical origin, thematic content and year of production) we’d like to underline its value for researchers who are interested in visual studies applied to colonial domination in Portuguese imperial context, showing how diverse are the functions of the cliché. Tool for technical and scientific studies, illustration of the social life in the central colony of Mozambique, support of propaganda and communication, the photography produced between the end of the decade of the 1880’s and 1942, deserves our attention, when it is analysed focusing on local, regional, imperial and international context, particularly for such an hybrid institution, portuguese by the law, french-british by the investments which administrated and controled the central of Mozambique, maintaining complex relations with the Portuguese state, the colonial society and capitalist North-European interests.



Resumo Espanhol:

Este artículo pretende introducir la parte fotográfica del Archivo de la Compañía de Mozambique, que se ha incorporado hace 15 años al Archivo de la Torre do Tombo, en Lisboa. Al dar algunas informaciones sobre sus condiciones de producción, conservación e indexación, y otras relativas a las estadísticas (origen geográfico, contenido temático y fecha de producción), queremos subrayar su valor para el investigador interesado en los estudios visuales aplicados a la dominación colonial en contexto luso-imperial, mostrando la diversidad de las funciones del cliché. Herramienta para estudio técnico y científico, ilustración de la vida social en la colonia central de Mozambique, apoyo a la propaganda y la comunicación, la fotografía producida entre finales de la década de 1880 y 1942 merece nuestra atención, cuando utilizada enfocando el contexto local, regional, imperial e internacional, en particular para una institución tan híbrida como la Compañía de Mozambique, portuguesa por la ley, franco-británica por los capitales, que administró y controló Mozambique central, manteniendo relaciones complejas con el Estado portugués, la sociedad colonial y los intereses capitalistas norte-europeos.