A constatação de que as orações comparativas constituem um tipo de estrutura especial determinou o interesse por uma descrição dessas construções em LÃngua Portuguesa, mostrando suas diferentes realizações sintáticas, a fim de verificar quais são realmente oracionais. A hipótese que se deseja comprovar com este estudo é a de que as construções comparativas não-oracionais são as mais freqüentes no Português. O trabalho objetiva, ainda, estabelecer uma tipologia dessas construções e mostrar que é possÃvel fazer uma análise de base quantitativa que siga o modelo variacionista, proposto por Labov (1972), usando diferentes pressupostos teóricos, tais como tradicionais, gerativistas e outros.