Este trabalho examina as construções relativas nas variedades lusófonas, partindo do princÃpio de que o português dispõe de um conjunto de estratégias de relativização que são reconhecidas na tipologia linguÃstica como construções que definem grupos aparentados de lÃnguas. Postula-se que essas diferentes estratégias, quando empregadas pelo mesmo sistema linguÃstico, não constituem realmente variantes de uma mesma variável sintática, mas escolhas reais do falante diante da necessidade de exercer diferentes funções discursivas e sociais.
This work examines relative constructions in Portuguese varieties based on the principle that Portuguese has a set of relativization strategies that are recognized in typological linguistics as constructions that define related groups of languages. It is postulated that these different strategies, when employed by the same linguistic system, do not really constitute variants of the same syntactic variable, but they are the speaker’s actual choices facing the necessity to perform different social and discursive functions.