Consumo midiático, localismos e cosmopolitismos: a série brasileira Coisa mais linda

Lumina

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ISSN: 19814070
Editor Chefe: Gabriela Borges Martins Caravela
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Consumo midiático, localismos e cosmopolitismos: a série brasileira Coisa mais linda

Ano: 2020 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: C.Greco, G.Souza, S. Pereira
Autor Correspondente: C.Greco | [email protected]

Palavras-chave: Consumo Midiático; Netflix; Feminismo; Memória; Coisa Mais Linda

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo traz reflexões sobre novas formas de consumo midiático, como as plataformas de Video  on  Demand  a exemplo da Netflix, abordando o localismo nas produções nacionais e o cosmopolitismo proporcionado pela transmissão de conteúdo para públicos globais. A conceituação teórica é ancorada em autores que discutem o consumo cultural (GARCÍA CANCLINI, 2004), a nacionalização da ficção televisiva (LOPES, 2004) e a memória como recurso no audiovisual (MACDOUGALL, 1998). Em seguida, discorremos brevemente sobre as séries nacionais produzidas pela Netflix Brasil até o final de 2019, a fim de ilustrar as primeiras experiências da produtora e a tendência a certos tipos de narrativas ou gêneros. Por fim, analisamos os elementos nacionais e a relação com a memória presentes na série Coisa Mais Linda (Netflix Brasil, 2019). A análise da série parte da ideia de “promessa de sentido” (JOST, 2008) para, a seguir, se deter na narrativa com foco nas personagens (JOLY, 1996). Como resultado argumentamos que é possível perceber na série elementos de uma ‘brasilidade’ demarcada para conquista de público internacional e o uso de uma temporalidade passada para discutir questões do presente.