CONTAMINAÇÃO DE APARELHOS CELULARES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO NOROESTE PARANAENSE

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

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ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

CONTAMINAÇÃO DE APARELHOS CELULARES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO NOROESTE PARANAENSE

Ano: 2021 | Volume: 25 | Número: 2
Autores: CABRAL, G. de S.; LOPES, J. G. de P.; BENEVENTO, C. E.; SILVA-LALUCCI, M. P. de P.
Autor Correspondente: CABRAL, G. de S. | [email protected]

Palavras-chave: Análise microbiológica, Infecção hospitalar, Telefone celular, Cell Phone, Cross Infection, Microbiological Analysis

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O ambiente hospitalar é um dos locais com maiores chances de acontecer quadros de infecções, sendo um dos motivos a utilização irrestrita dos aparelhos celulares tanto por pacientes quanto por profissionais da saúde que não se preocupam com as boas práticas de higienização. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de micro‑organismos em aparelhos celulares da equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital na região noroeste paranaense. Participaram da pesquisa 22 colaboradores da UTI, sendo colhidos swabs umedecidos em caldo Brain Heart Infusion (BHI) dos aparelhos celulares de cada um dos participantes e, posteriormente, as amostras foram incubadas e realizadas as análises microbiológicas. Além disso, aplicou-se um questionário para se conhecer sobre o manuseio do telefone celular por parte dos colaboradores. Na análise microbiológica, observou-se crescimento em todas as amostras de pelo menos um micro‑organismo (100% nos meios Ágar Sal Manitol e Ágar Sangue, e 27,3% em Ágar MacConkey). Posteriormente, realizou-se comparação com as respostas do questionário e com o resultado da amostra, sendo que apenas 13,6% dos colaboradores relataram realizar sempre higienização dos aparelhos, porém também houve crescimento de micro‑organismos nos aparelhos desses colaboradores. A partir dos dados obtidos, espera-se o envolvimento da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) para desenvolver ações que reduzam a prevalência e a gravidade da contaminação no ambiente hospitalar.



Resumo Inglês:

Hospital environments are one of the most likely places for the development of infections, with one of the reasons being the unrestricted use of cell phones by both patients and health professionals, with disregard to good hygiene practices. The purpose of this study is to determine the prevalence of microorganisms on cell phones of the nursing staff at the Intensive Care Unit (ICU) of a hospital in the northwestern region of Paraná. A total of twenty-four ICU employees participated in the research. Swabs were collected from the cell phones of each participant and were then moistened in Brain Heart Infusion (BHI) broth. Subsequently, the samples were incubated, and a microbiological analysis was carried out. In addition, a questionnaire was applied to learn out about the employee’s handling of the cell phone. From the microbiological analysis, growth of at least one microorganism (100% in the Agar Salt Mannitol and Blood Agar, and 27.3% in MacConkey Agar) could be observed in all samples. Subsequently, a comparison was made with the answers to the questionnaire and with the sample result, with only 13.6% of employees reporting that they always clean the devices. However, even the devices that were reported as being cleaned presented microorganisms. With the data obtained, the Hospital Infection Control Commission (HICC) is expected to be involved in order to develop actions to reduce prevalence, incidence, and the severity of contamination in hospital environments.