Contato com a realidade, crenças, ilusões e superstições: Possibilidades do analista do comportamento

Perspectivas em Análise do Comportamento

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ISSN: 2177-3548
Editor Chefe: Ricardo Corrêa Martone
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Psicologia

Contato com a realidade, crenças, ilusões e superstições: Possibilidades do analista do comportamento

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Marcelo Frota Lobato Benvenuti
Autor Correspondente: Marcelo Frota Lobato Benvenuti | [email protected]

Palavras-chave: comportamento supersticioso, crenças, realidade, análise do comportamento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo discute as contribuições dos analistas do comportamento para a compreensão
das noções de realidade, contato com a realidade e distorções da realidade. Para tanto,
discute que na análise do comportamento contato e realidade são noções que remetem à
construção de relações comportamentais, em especial relações identificadas com a construção
da noção de causalidade das pessoas. Sensibilidade a eventos subsequentes é importante como
pré-requisito para a construção de relações operantes; tal sensibilidade pode ser responsável
pelo surgimento de comportamentos supersticiosos. Com o comportamento verbal, pessoas
podem descrever certas relações de contiguidade entre eventos e mudanças ambientais como
se fossem relações de contingência, o que tem sido chamado de regras supersticiosas. Como
conclusão, o artigo mostra a importância da diferenciação entre comportamento supersticioso,
superstições e regras supersticiosas, apresentando situações em que o comportamento
verbal pode interagir com o comportamento supersticioso.



Resumo Inglês:

The article discusses the contributions of behavior analysis to understand the concepts
of reality, contact with reality and distortions of reality. The discussion about contact
and reality is concept referring to the construction of behavioral relations, especially relations
identified with the construction of the concept of causality of people. Sensitivity to subsequent
events is important as a prerequisite for building operant behavior; such sensitivity
may be responsible for superstitious behaviors. With verbal behavior, people can also describe
certain relations based in contiguity between events and environmental changes as they are
relations based in contingency, which has been called superstitious rules. In conclusion, the
article shows the importance of differentiating between superstitious behavior, superstitious
rules and superstition, showing, however, situations in which verbal behavior can interact
with superstitious behavior.