Conteúdos possíveis a partir da Lei 10.639: as geo-grafias das comunidades remanescentes de quilombo no território brasileiro

Revista Tamoios

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ISSN: 1980-4490
Editor Chefe: Eduardo Karol
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

Conteúdos possíveis a partir da Lei 10.639: as geo-grafias das comunidades remanescentes de quilombo no território brasileiro

Ano: 2011 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: G.S. Correa
Autor Correspondente: G.S. Correa | [email protected]

Palavras-chave: remanescentes de quilombo; Lei 10.639; ensino; negro; território brasileiro.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem o objetivo de discutir e problematizar a presença (ou ausência) dos conteúdos referentes a comunidades remanescentes de quilombo no ensino de geografia. Ele se insere na tentativa de revisar e produzir materiais para se trabalhar a Lei 10.639 no ensino de Geografia. Assim discutir comunidades remanescentes de quilombo é discutir a inserção do negro nas narrativas de formação do território brasileiro, e mostrar as alternativas para trabalhar esse tema em sala de aula. Isso deve ser feito a partir do questionamento dos discursos hegemônicos, que baseados no projeto da modernidade, invisibilizam e produzem essas comunidades como não existentes. O ensino das geografias quilombolas combate esse discurso, descolonizando nosso olhar perante os diferentes modos de vida existentes em nosso território, possibilitando a construção de outras visões de mundo.



Resumo Inglês:

This article aims to discuss and question the presence (or absence) of content related to remnants of maroons communities in the teaching of geography. He is part of the attempt to revise and produce materials to work with Law 10.639 in teaching geography. So discuss the remaining communities of maroons, is to discuss the inclusion of black people in the narratives of formation of the Brazilian territory, and show the alternatives to work this theme in the classroom. This must be done through questioning of hegemonic discourses, which based on the project of modernity, erasing and produce these communities as non-existent. The teaching of maroons geo-grafia combat this speech, decolonizing our eyes in relation to the different modes of life existing in our territory, allowing the construction of other world views.