Mobilidades comerciais se intensificaram no continente ao longo da segunda metade do século XX, em um contexto de aparelhos estatais disfuncionais, recessão econômica e pobreza material acentuado por planos de ajustamento estrutural. O comércio não é totalmente ilícito e ilegal, os fluxos são, surpreendentemente, de produtos de consumo corrente. Eles atestam a inscrição do continente na globalização e a reapropriação das fronteiras do Estado herdadas do colonialismo.
Resumo Inglês:
Trade mobilities have intensified on the continent over the second half of the twentieth century, in a context of dysfunctional state apparatuses, economic recession, and material poverty accentuated by structural ad-justment plans. The trade is not all illicit and illegal; the flows are over-whelmingly of ordinary consumer goods. They attest to the continent’s inscription into globalization and the reappropriation of State borders inherited from colonialism.