A CONTRARREFORMA (GOLPISTA) DO ENSINO MÉDIO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA ESTUDANTES DE LETRAS – ESPANHOL

Revista de Estudos Interdisciplinares

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ISSN: 2674-8703
Editor Chefe: Ewerton da Silva Ferreira
Início Publicação: 27/07/2020
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas

A CONTRARREFORMA (GOLPISTA) DO ENSINO MÉDIO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA ESTUDANTES DE LETRAS – ESPANHOL

Ano: 2023 | Volume: 5 | Número: 4
Autores: Kleverson Gonçalves Willima, Giulia Carvalho Candido, Ileana Celeste Fernández Franzoso
Autor Correspondente: Kleverson Gonçalves Willima | [email protected]

Palavras-chave: Lei nº 13.415/17, Língua Espanhola, Educação Básica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Desde o golpe de 2016 e a implementação da Lei n° 13.415/17, estudantes dos cursos de Licenciatura em Letras – Espanhol ou com habilitação em Espanhol têm se deparado com um cenário desolador. A partir dessa Lei, a língua espanhola foi retirada do conjunto de disciplinas obrigatórias, agora tendo lugar, enquanto língua adicional, somente o Inglês. Nesse cenário, o presente projeto tem por objetivo analisar as consequências negativas dessas medidas adotadas pós 2016 para os/as estudantes de Letras – Espanhol, que estão sendo usadas, inclusive, como uma pretensa política (linguística) educacional. Assim sendo, a nível metodológico, optou-se por uma pesquisa bibliográfica e documental, a fim de construir um sólido referencial teórico para fazer uma análise crítica da Lei e da BNCC, com o intuito de alcançar o objetivo proposto. Além disso, através dessas leituras, foi possível comparar as proposições apontadas pelos autores com as hipóteses levantadas neste trabalho: com o fim da Lei do Espanhol, docentes formadas/os não mais poderão atuar na Educação Básica em decorrência da não oferta do Espanhol, e com isso haverá a necessidade de se pensar alternativas outras para a sua inserção no mercado laboral. Preliminarmente, percebeu-se que a hipótese se confirmou: com a Lei e a BNCC, lecionar língua espanhola na Educação Básica não é mais possível, haja vista serem poucas as escolas que ainda mantêm a língua em sua matriz curricular. Como consequência disso, essas/es profissionais têm de seguir outros caminhos, como dar aulas em cursos de língua e pré-vestibular, trabalhar com edição e tradução etc.