Contratos e contratadores do Atlântico sul na segunda metade do setecentos

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ISSN: 2318-1729
Editor Chefe: André Cabral Honor
Início Publicação: 08/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: História

Contratos e contratadores do Atlântico sul na segunda metade do setecentos

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Pesavento, Fábio; Guimarães, Carlos Gabriel
Autor Correspondente: Pesavento, Fábio | [email protected]

Palavras-chave: Brasil colônia, comércio colonial, grupos mercantis coloniais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho tem como objetivo analisar, introdutoriamente, os principais contratos e os contratadores de algumas das principais capitanias do Brasil colonial na segunda metade do XVIII: Rio de Janeiro e Rio Grande de São Pedro. Visto o limite da Coroa na implementação e controle de sua arrecadação além da constante necessidade do aumento das rendas, a arrematação dos contratos era uma opção frente à constante falta de recursos da Coroa. O sistema de contratos reais obteve êxito por diversos motivos entre os quais a participação de um poderoso grupo mercantil da Praça do Rio de Janeiro. Formado pelos principais homens de negócios da praça fluminense, tais como Anacleto Elias da Fonseca, Antonio Lopes da Costa, Antonio Pinto de Miranda, constituiu-se numa sociedade que arrematou os principais contratos do Rio de Janeiro. Tal sociedade e o volume de recursos para a arrematação dos contratos demonstra que os negociantes do Rio de Janeiro, ao contrário do que afirmou o Marquês do Lavradio, não eram meros consignatórios, nem estavam num segundo plano frente aos negociantes de outras praças mercantis.



Resumo Inglês:

The purpose of this article is an introductory analysis of the main contracts and contractors in the territory under two important captaincies in colonial Brazil in the second half of the 18th century, namely Rio de Janeiro and Rio Grande de São Pedro. Considering the Crown limitsfor tax-collection increase, the purchase of contracts was seen as an alternative. The royal contracts succeeded for several reasons, among which the participation of a powerful commercial group in Rio de Janeiro, who bought the most important contracts. Such a group and the amount of financial resources clearly show that the merchants in Rio, unlike Marquis de Lavradio ́s assertion, were more than mere co-signatories and were not on a second level compared with merchants from other markets.