A discussão em torno da utilização de indicadores que determinam a qualidade de vida já acontece durante muitos anos, tornando-se um tema difícil mediante à abrangência e complexidade do conceito. Durante muito tempo, os indicadores de economia foram o principal parâmetro de avaliação de bem-estar nas cidades. Há parâmetros estruturantes do espaço urbano que são básicos para gerar qualidade de vida. Dentre eles pode-se destacar a infraestrutura urbana, como saneamento básico, moradia, lazer, acesso aos serviços de saúde, mobilidade urbana, redução da poluição e proteção ao meio-ambiente. As cidades que são interligadas a informação, comunicação, com infraestrutura e suporte tecnológico, com possibilidade de ser sustentável, seja na mobilidade, na comunicação entre outros, é um atrativo para a migração em busca de “qualidade de vida”, sendo este um fator relevante para o forte adensamento dos grandes centros urbanos. Existem indicadores de qualidade de vida para as cidades, de empresas que são conhecidas, respeitadas e utilizados mundialmente. Entretanto, foi observado que as cidades densas nesses rankings não estão bem posicionadas, mostrando que elas têm problemas. Em face do exposto real e crescente, para que se possa conhecer melhor as realidades das cidades mundiais em um processo de urbanização acelerado, e que os espaços possam menter ou proporcionar qualidade de vida, associadas a ferramentas já utilizadas pelos órgãos gestores do espaço urbano nas cidades, se faz necessário saber se há correlação entre densidade populacional e qualidade de vida, assim como, quais são os fatores que geram a sua perda.
The discussion around the use of indicators that determine quality of life has been going on for many years, becoming a difficult topic due to the scope and complexity of the concept. For a long time, economic indicators were the main parameter for assessing well-being in cities. There are structural parameters of the urban space that are basic to generate quality of life. Among them, we can highlight the urban infrastructure, such as basic sanitation, housing, leisure, access to health services, urban mobility, reduction of pollution and protection of the environment. Cities that are interconnected to information, communication, with infrastructure and technological support, with the possibility of being sustainable, whether in mobility, in communication, among others, are an attraction for migration in search of “quality of life”, which is a factor relevant to the strong density of large urban centers. There are quality of life indicators for cities, for companies that are known, respected, and used worldwide. However, it was observed that the dense cities in these rankings are not well positioned, showing that they have problems. In view of the real and growing exposed, so that one can better understand the realities of world cities in an accelerated urbanization process, and that spaces can lie or provide quality of life, associated with tools already used by Organs management bodies of urban space cities, it is necessary to know if there is a correlation between population density and quality of life, as well as what are the factors that generate their loss.