Contribuição das armadilhas ovitrampas no controle do vetor Aedes aegypti e redução dos casos de dengue no Município de Ibirité em Minas Gerais

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ISSN: 2178-2571
Editor Chefe: Isaac Romani
Início Publicação: 01/01/2010
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Contribuição das armadilhas ovitrampas no controle do vetor Aedes aegypti e redução dos casos de dengue no Município de Ibirité em Minas Gerais

Ano: 2022 | Volume: 37 | Número: Não se aplica
Autores: Leonardo de Paula Pereira, Caio Wilker Teixeira, Matheus Felipe dos Reis Rodrigues, Natielle Cerceau Marteleto, Sara Iolanda Alves da Silva, Diego Guimarães Florencio Pujoni, Marisa Cristina da Fonseca Casteluber
Autor Correspondente: Marisa Cristina da Fonseca Casteluber | [email protected]

Palavras-chave: Aedes aegypti, arbovirose, epidemiologia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Controlar a população de Aedes aegypti no ambiente pode contribuir para a redução dos casos clínicos da dengue. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso das armadilhas ovitrampas para monitorar os índices entomológicos do mosquito A. aegypti e constatar se tais armadilhas contribuiriam para diminuir os casos de dengue em Ibirité, MG. As armadilhas foram confeccionadas utilizando vasos médios de planta, palheta de madeira, clip e Saccharomyces cerevisiae. Instalou-se uma armadilha a cada 15 dias e, ao longo de três anos (2019 a 2021), resultou em 32 armadilhas, distribuídas em residências de 12 bairros de Ibirité. Após sete dias de permanência, foram recolhidas para contagem dos ovos. Foram capturados 60.433 ovos de A. aegypti no Município, com o maior número observado no bairro Durval de Barros. Em 2019, foram capturados 13.455 ovos, principalmente de janeiro a maio e entre setembro e dezembro. O IPO nos bairros variou entre 9% e 54%, com o IDO entre 2 e 45 ovos. Em 2020, foram capturados 17.301 ovos, sobretudo de janeiro a março e de outubro a dezembro. O IPO nos bairros variou entre 36% e 90% com o IDO entre 19 e 107 ovos. No ano de 2021, foram 29.677 ovos entre janeiro a novembro daquele ano, com maior captura entre janeiro e março. O IPO foi alto para os três anos avaliados (70 a 100%), permitindo inferir que as armadilhas auxiliam no controle da população do vetor.



Resumo Inglês:

Controlling the vector population in the environment may contribute to reducing the clinical dengue cases. This study aimed to evaluate the use of ovitraps to monitor the entomological indices of A. aegypti and verify if the traps contribute to reducing dengue cases in Ibirité, MG. The traps were made using a medium plant pot, a wooden pallet, a clip and Saccharomyces cerevisiae. It was installed one trap every 15 days and, over three years (2019, 2020, 2021), resulted in 32 traps, distributed in the houses of 12 districts of Ibirité. After seven days of permanence, they were collected for eggs counting. A total of 60.433 eggs of A. aegypti were included in the Municipality, with the highest number observed in the Durval de Barros neighborhood. In 2019, 13.455 eggs were captured from January and May and between September and December. The IPO in the neighborhoods ranged from 9% to 54%, with the IDO ranging from 2 to 45 eggs. In 2020, 17.301 eggs were recorded, mainly from January to March and between October and December. The IPO in the neighborhoods ranged from 36% to 90% with the IDO ranging from 19 to 107 eggs. In the year 2021, there were 29,677 eggs between January and November that year, with the highest capture between January and March. The IPO was or higher for the three years of validity (70 to 10%), allowing us to infer that the traps help in the fight against dengue.