No Brasil, um dos marcos importante sobre a discussão da assistência em saúde mental refere-se ao movimento de Reforma Psiquiátrica, protagonizado por profissionais, familiares e movimentos sociais em meados da década de 80. Entretanto, o importante movimento da reforma psiquiátrica possibilitou diversas mudanças, enfocando alternativas positivistas, no intuito de promover uma assistência que possibilitasse a reinserção social e acima de tudo o resgate do portador de transtorno mental, em vários aspectos. Assim, vale enfatizar que a participação da famÃlia é condição importante para o enfrentamento do sofrimento psÃquico, de forma que possibilite dar apoio, amparo, acolhimento e, cuidado ao doente mental, pois acaba por incluir todos os participantes desta relação na vida cotidiana do individuo portador de transtorno mental. Diante disso, esse estudo teve por objetivo: Elucidar quais as contribuições de estudos publicados a cercaassistência do enfermeiro ao familiar do portador de transtorno mental. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Os resultados da pesquisa foram apresentados em categorias: A primeira categoria encontrada tem como abordagem a Sobrecarga familiar decorrente da doença; essa categoria representa 80% de todos os estudos que integram as categorias. A segunda categoria permitiu identificar a Interação familiar e profissional da saúde; esta categoria representa 20% restante dos estudos da amostra. Pôde-se constatar que o papel da famÃlia como principal fonte de apoio e sustentação do individuo com transtorno mental, tornando fundamental a participação compartilhada entre profissionais e familiares para a efetividade do tratamento.