Este texto recupera, de forma histórica e conceitual, a discussão entre Estudos Culturais e feminismo, especialmente a partir da consolidação dessas perspectivas de análise na Inglaterra. Busca mostrar que a origem dos estudos feministas dentro ou fora dos Estudos Culturais nem sempre é pacÃfica. Mostra, igualmente, que conceitos como receptores, espectadores ou audiência tornam-se importantes nessas discussões, já que as filiações a determinados modelos de análise indicam um viés que privilegia ora o indivÃduo na formação da subjetividade, ora o cultural e o histórico.