A centralidade do trabalho na constituição humana de mulheres e homens ocupa lugar principal na abordagem de Marx e Engels sobre a educação. Esta não muda o mundo, mas é transformada e transforma a realidade a partir da intervenção humana em sua autoconstituição. A alienação do trabalho e as relações sociais de inclusão subalterna produzem padrões coerentes com esse modelo burguês. A educação que interessa aos trabalhadores é aquela que lhes dê condições de desenvolver as suas potencialidades ainda que na lógica do capital isso não possa se tornar uma realidade plena.