Admitir a linguagem como interação social é percebê-la como interatividade entre os sujeitos que com ela praticam ações em seus “diferentes falaresâ€. Isso requer um novo paradigma sobre os sujeitos da ação enunciativa que emitem e organizam vozes buscando efeitos e significados. Nesse viés, este artigo baseia-se essencialmente nas abordagens teóricas de Bakhtin e Vygotsky sobre a questão da interação pela linguagem. Além destes autores, também são ressaltadas as considerações de autores que os interpretam, tais como, Geraldi e Oliveira. Essas contribuições linguÃsticas à alfabetização deslocam as atenções da linguagem de aspectos puramente formais para aspectos enunciativos discursivos. Nessa perspectiva, o sujeito passa a ser visto como autor do processo de interação, com condições para transitar por diferentes discursos e construir um próprio, a partir de sua condição de leitor.
Aceptar el lenguaje como interacción social es percibirla como interactividad entre los sujetos que con ella practican acciones en sus diferentes formas de hablar. Ello requiere un nuevo paradigma de la acción enunciativa que emiten y organizan voces buscando efectos y significados. Para eso, el texto está basado, esencialmente, en las teorÃas de Bakhtin y Vygostsky con respecto a la interacción del lenguaje y otros autores que los interpretan, como por ejemplo Geraldi y Oliveira. Esas contribuciones de la lengua a la alfabetización, llevan la atención del lenguaje de aspectos puramente formales para aspectos enunciativos discursivos. En esta perspectiva el sujeto pasa a ser visto como autor en esa interacción, con condiciones para transitar por diferentes discursos y construir el suyo.