Contribuições do tratamento não farmacológico para Diabetes Mellitus tipo 2

Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção

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ISSN: 2238-3360
Editor Chefe: Lia Gonçalves Possuelo
Início Publicação: 30/11/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Saúde coletiva

Contribuições do tratamento não farmacológico para Diabetes Mellitus tipo 2

Ano: 2015 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: S. Carvalho
Autor Correspondente: S. Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: diabetes mellitus, terapêutica, saúde bucal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Justificativa e Objetivo: Considerando a diabetes do tipo 2 como um importante problema de saúde pública, com elevado e crescente número de casos no país e dos agravos decorrentes, tem se tornado necessário o investimento em novas áreas de pesquisa visando reforçar o emprego de terapêuticas alternativas, relacionando custo benefício com menores taxas de efeitos adversos. Dessa forma, este estudo objetivou-se identificar os benefícios da atividade física e dieta balanceada específica no controle da Diabetes Mellitus tipo 2. Tais estratégias são reconhecidas na literatura como tratamento não-farmacológico e empregadas como terapêutica de eleição ou como coadjuvante ao tratamento farmacológico clássico. Métodos: Foi realizado um estudo piloto do tipo transversal no Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso em um município baiano em 2014, com base na consulta de prontuários e aplicação de questionário. A amostra foi composta por 56 indivíduos adultos, de ambos os sexos, com idade ≥ 40 anos, com Diabetes Mellitus tipo 2, cadastrados e acompanhados pela instituição para controle de doença. Resultados: A idade média dos participantes foi 62 anos, a maioria é do sexo feminino, com nível socioeconômico baixo, e não relataram uso de fumo ou álcool. Melhores níveis glicêmicos também predominou na amostra (85,7%), juntamente a uma baixa ingesta diária de gordura e carboidratos, sedentarismo, sobrepeso e orientação prévia de higiene bucal. A maioria também afirmou nunca ter realizado tratamento gengival e o relato de perda dentária foi de quase 100%. Conclusão: Os resultados dessa pesquisa apontam para uma relação entre melhores índices glicêmicos e terapias não-farmacológicas, tais como higiene bucal orientada, atividade física e IMC <25. No entanto, reforça-se a necessidade de mais estudos dessa natureza com arranjos metodológicos robustos e com maior poder de análise. Seus resultados poderão trazer ganhos importantes para o controle do
diabetes, tanto a nível coletivo como individual.



Resumo Inglês:

Backgound and Objectives: Considering the type 2 diabetes an important public health problem, with high and increasing number of cases in the country and of its consequences, it has become necessary investment in new areas of research to strengthen the use of alternative therapies, relating benefit cost with lower rates of adverse effects. Thus, this study aimed to identify the benefits of physical activity and specific balanced diet in the control of diabetes mellitus type 2. Such strategies
are recognized in the literature as non-pharmacological treatment and used as election therapy or as an adjunct to classical pharmacological treatment. Methods: We conducted a cross-sectional pilot study at the Center for Diabetic Care and Hypertension in a Bahian in a city of Bahia in 2014, based on consultation records and questionnaire. The sample consisted of 56 adult individuals of both sexes, aged >40, with diabetes mellitus type 2, registered and accompanied by the institution for disease control. Results: The average age of participants was 62 years, most are female, with low socioeconomic status, and reported no use of tobacco or alcohol. (85,7%), carbohydrates. Most participants had a mean age of 62 years, female, with low socioeconomic status, and reported no use of tobacco or alcohol. Best of glucose levels also predominated in the sample (85.7%), along with a low daily intake of fat and sugar / sweet carbohydrates, physical inactivity, overweight and previous guidance of oral hygiene. Most also said never done gingival treatment and tooth loss report was almost 100%. Conclusion: The results of this study point to a better relationship between glycemia and non-pharmacological therapies such as guided oral hygiene, physical activity and BMI <25. However, it reinforces the need for more studies of this nature with robust methodological arrangements and greater power of analysis. Your results will bring important gains for the control of diabetes, both collective and individual levels.